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Como evitar dor de cabeça: confira 7 dicas

A dor de cabeça é um problema que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. Só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 13 milhões afirmam passar ao menos 15 dias por mês com dor, o que caracteriza-se como cefaleia crônica.
Embora em grande parte das vezes ter dor de cabeça não signifique um problema mais grave, a situação certamente impacta negativamente na qualidade de vida dos indivíduos.
Pensando nisso, criamos este post para falar um pouco sobre o assunto, trazer informações e, é claro, dar dicas de como evitar dor de cabeça e mandar esse inconveniente para mais longe do seu dia a dia. É só seguir na leitura!
Tabela de conteúdo
Um pouco sobre a dor de cabeça
Também chamada de cefaleia, a dor de cabeça é uma queixa bastante comum nos consultórios médicos. Dentro dessa categoria, encaixam-se todos os incômodos localizados na região do crânio, ou seja: a dor pode aparecer na testa, nas têmporas, nos seios da face ou na nuca e continuará levando este título.
A dor de cabeça pode ser ocasional ou crônica. Ela se encaixa na segunda opção quando ocorre em 15 ou mais dias do mês por pelo menos três meses consecutivos. Se esse for o seu caso, o ideal é buscar acompanhamento médico e psicológico para realizar um diagnóstico especializado e descobrir, inclusive, se ela não está associada a uma doença mais grave.

De qualquer forma, é importante saber também que nem toda dor de cabeça é igual, e elas são divididas em quatro principais categorias.
Dor de cabeça tensional
A dor de cabeça de origem tensional é a mais comum, responsável por cerca de 80% dos casos. É causada por má postura, estresse ou ansiedade (muitas vezes, por uma combinação dos três fatores) e, em geral, tem intensidade de leve a moderada.
Nesses casos, a dor costuma se espalhar igualmente por toda a região craniana, transmitindo a sensação de pressão na área, e costuma passar após um breve repouso ou a administração de um analgésico.
Enxaqueca
Mais incômoda que a anterior e, muitas vezes até mesmo incapacitante, a enxaqueca traz uma dor de intensidade alta que faz com que um ou ambos os lados da cabeça fiquem latejando. Ela costuma ser acompanhada de uma forte sensibilidade à luz e pode trazer, também, sintomas como tontura, vertigem, enjoo, vômito e até mesmo alterações visuais, como a perda momentânea de campos de visão ou a sensação de enxergar pontos brilhantes.
Pelo nível de incômodo da dor, ela atrapalha muito a capacidade de concentração e rendimento do indivíduo, além de gerar bastante ansiedade e irritação.
A enxaqueca é um problema neurológico e tem sua recorrência associada a alguns gatilhos, como estresse, má alimentação, falta de sono, desregulações hormonais, entre outros.
Dor de cabeça relacionada à sinusite
A inflamação dos seios da face causada pela sinusite é uma grande responsável por aquela dor de cabeça que se concentra ao redor dos olhos e do nariz, aumentando de intensidade quando olhamos para baixo.

Por conta disso, essa dor costuma estar associada a outros sintomas, como congestão nasal, coriza e febre e, para minimizá-la, é importante realizar o tratamento contra a sinusite, seja ela aguda ou crônica.
Dor de cabeça em ondas
Menos frequente entre os quatro tipos, como o próprio nome sugere, essa dor de cabeça provoca, em ondas, pontadas muito fortes, geralmente ao redor do olho e nos seios da face, mas que podem se irradiar para diferentes áreas do crânio.
As crises tendem a ser regulares e se estender por minutos ou horas, e incomodar bastante.
Como evitar a dor de cabeça
Agora que você já entendeu um pouco sobre a dor de cabeça e seus tipos, chegou a hora de conferir dicas para prevenir seu aparecimento.
1. Hidrate-se bem
O consumo adequado de água é essencial para o bom funcionamento do organismo como um todo e, inclusive, para evitar a dor de cabeça. Quando a água está em falta, o oxigênio não circula tão bem no corpo e, principalmente, nas extremidades. Se o cérebro recebe pouco oxigênio, os vasos sanguíneos se dilatam, o que causa a dor. Portanto, leve a sério a diretriz da Organização Mundial de Saúde (OMS) de beber ao menos 2 litros de água por dia!

2. Mantenha uma alimentação saudável
O corpo é uma máquina que precisa do combustível adequado para funcionar — e esse combustível é a nossa alimentação. Uma dieta balanceada que privilegia frutas, verduras, vegetais e grãos faz muito melhor para o corpo do que o consumo desenfreado de açúcar, cafeína e alimentos ultraprocessados, que podem servir de gatilho para a enxaqueca.
Alimentos muito gordurosos e ricos em proteína, por sua vez, também podem causar dor de cabeça pela intensidade do processo de digestão. Portanto, é importante prestar atenção no seu corpo para se atentar a esses detalhes e buscar hábitos mais saudáveis que, não só ajudam a evitar a dor de cabeça, mas melhoram a saúde de forma geral.
3. Pratique exercícios físicos regularmente
O nosso corpo não foi feito para ficar parado, e o sedentarismo pode nos prejudicar de diversas maneiras, inclusive aumentando a ocorrência de dores de cabeça. A prática regular de atividades físicas ajuda no controle do peso, na diminuição do estresse e da ansiedade e na colocação postural, fatores que estão diretamente relacionados à dor de cabeça tensional.

Importante: o exercício não se pratica de qualquer jeito! É preciso contar com o acompanhamento e a instrução de profissionais especializados, principalmente no início, para que a situação não se agrave ao invés de melhorar. Além disso, nunca comece a fazer exercícios do dia para a noite sem passar por uma avaliação médica, ok?
Por último, mas não menos importante: o excesso também pode ser prejudicial, e o esforço físico demasiado pode ser um gatilho importante até mesmo para crises de enxaqueca. Se você costuma sentir dor de cabeça pós-treino sabe do que estamos falando. Opte sempre pela moderação!
4. Durma bem
Nosso organismo precisa de um sono de qualidade para se reestruturar e se preparar para mais um dia, e a privação do descanso pode trazer inúmeros malefícios para a saúde a curto, médio e longo prazo.
O período de sono é dividido em algumas etapas, sendo que uma delas é a chamada de sono REM e é caracterizada por uma intensa atividade cerebral e máximo relaxamento muscular. Pessoas que dormem poucas horas por dia, ou mesmo as que despertam várias vezes durante a noite, encontram grandes dificuldades em acessar essa etapa (tão importante!) do ciclo do sono, e é justamente a falta dela que mais impacta nas nossas dores de cabeça.
Se você tem dificuldades para dormir, aproveite para conferir o nosso post com dicas para dormir melhor!
5. Evite o consumo de bebidas alcoólicas
O álcool em grandes quantidades provoca tanto a desidratação do corpo quanto a vasodilatação, dois grandes gatilhos para o surgimento da dor de cabeça. Sendo assim, vale a pena reparar se o consumo de bebidas alcóolicas não está diretamente relacionado aos seus episódios de dor e nunca se esquecer da moderação.
6. Não exagere nos remédios
Segundo notícia publicada na Agência Brasil, com dados de pesquisa da Academia Brasileira de Neurologia, 81% das pessoas com dor de cabeça se automedicam. Sabemos que a comercialização de analgésicos é livre e que uma pessoa não precisa ir ao médico toda vez que sente uma dor — mas ainda assim os dados são alarmantes.
O consumo rotineiro e excessivo de remédio não só tem grandes chances de transformar a dor de cabeça aguda em crônica, por desestabilizar o mecanismo responsável pela sensação da dor, mas também pode mascarar diagnósticos importantes. Se a dor é recorrente, busque, sempre, o acompanhamento médico.

7. Evite o estresse
Nossas emoções estão diretamente ligadas ao aparecimento das dores de cabeça, e o estresse diário é um enorme gatilho para as crises tensionais. Sabemos que as rotinas estão cada vez mais atribuladas e o mundo não anda muito fácil. Para ajudar, estamos o tempo inteiro conectadas e os estímulos vêm de todos os lados, o que só aumenta o estresse.
Em meio a tudo isso, vale a pena tentar encontrar a paz no dia a dia, buscando se conectar consigo mesma e praticar atividades e comportamentos relaxantes, como meditação, yoga e detox das redes sociais.
Mesmo com todas as dicas acima, é possível que a dor de cabeça continue aparecendo vez ou outra e, além de saber como evitá-la, é bacana aprender, também, a aliviá-la, não é mesmo? Vamos então ao próximo tópico.
Como aliviar a dor de cabeça
Já comentamos o quanto a automedicação exagerada é um comportamento de risco — mas ninguém merece passar horas com dor, não é mesmo? Pensando nisso, trouxemos dicas de como aliviá-la.
Reforçar a hidratação do corpo, aumentando o consumo de líquidos pode ajudar bastante na sua recuperação. Além da água, alguns chás são reconhecidos como grandes aliados, principalmente se você consegue reconhecer o motivo da dor de cabeça.
Se estiver mais relacionada a estresse e ansiedade, o chá de camomila, lavanda ou hortelã pode ser uma boa escolha; quando está, no entanto, relacionada a desequilíbrios alimentares, o chá de boldo pode ser a melhor opção.

Além disso, a aplicação de massagens e compressas na região dolorida também ajudam a aliviar, assim como procurar repousar, para restabelecer o organismo. E lembramos: se a sua dor é constante e nenhuma dessas indicações ajuda, reforce o acompanhamento médico. A vida é bem melhor sem dor!
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