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Movin CCM: guarda-roupa sustentável

Hoje é dia de lançamento! A CCM, marca pioneira no fashion fitness, uniu o seu design ao know-how ético e sustentável da Movin’, para, juntas criarem uma coleção sustentável e biodegradável. Mas o que significa isso? Como fazer uma coleção inteira de roupas dessa forma?

Os tecidos, as etiquetas, e o silk das etiquetas são biodegradáveis, e os cabides nos quais as roupas serão penduradas nas lojas e a embalagem que você receberá sua peça são feitas de papelão reciclável. E a nossa parte preferida: o tag (aquela etiqueta que vem na roupa) é feito de papel semente! Você picota e planta, e vira um trevinho de 4 folhas.

Foi feita uma seleção de matérias-primas certificadas, seguindo critérios ecológicos e com soluções tecnológicas, como bases orgânicas, malhas com propriedades biodegradáveis e proteção UV, otimização para secagem rápida e produção industrial com baixa pegada de carbono e consumo de água. Complementando o diferencial e a versatilidade dos produtos, o design minimalista cria atemporalidade e uma funcional neutralidade.

 movin

Conversamos com o Pedro, criador da marca Movin’, para entender da onde surgiu a Movin’ e o que o motivou a criar uma marca 100% sustentável.

MOVIN®: A MOVIN® surgiu em 2011 com o objetivo de unir sustentabilidade e soluções eco-eficientes à uma linguagem moderna, com um design que atendesse aos indivíduos que valorizam e respeitam a natureza, mas sem abrir mão de seu estilo de vida urbano. Sentíamos que sempre que procurávamos um item de moda com pegada sustentável, a estética que predominava era a de rusticidade e de inspiração bucólica e etc. Queríamos a ética ambiental e social, mas também associada à tecnologia e aos esportes, enfim, criar para pessoas como nós, que respeitam a natureza e ao mesmo tempo vivem nas cidades e estão sempre conectados às tecnologias e à um estilo de vida esportivo e casual.A ideia da marca surgiu quando entrei na faculdade. Como era apaixonado por protótipos futuristas (automóveis/arquitetura…) e também sustentabilidade, pensei em como criar e incentivar uma sociedade que representasse exatamente aquilo que sempre observava. Os protótipos que eu admirava eram sempre sustentáveis e com design minimalista, fugindo do que vivemos hoje, um mundo cheio de informação. Era reduzir e simplificar, o essencial. Pensei em diversos segmentos, mas optei por moda ao considerar que é comportamento. Só assim temos a possibilidade de criar uma nova sociedade, uma nova moda, uma nova arquitetura, um novo design. Daí surgiu a movin em 2011.

CCM: Encontrar fornecedores das matérias-primas que vocês utilizam não deve ter sido fácil, você enfrentou muitas dificuldades com isso?

MOVIN®: A pesquisa iniciou-se bem antes da marca nascer. Até pouco tempo atrás, o mercado nacional oferecia poucas opções de matérias-primas sustentáveis e por isso pesquisávamos principalmente no mercado internacional, através de indicações de pessoas que trabalham no ramo ou mesmo pela internet. Mas, nos dias atuais, há tecelagens nacionais que evoluíram muito nesse segmento e a cada estação nos oferecem novidades. É claro que ainda são poucos materiais sustentáveis em relação aos convencionais, mas estamos acompanhando sempre esses movimentos para poder oferecer mais e mais opções para nossos clientes. tivemos dificuldades principalmente na criação de produtos por falta de disponibilidade ou por falta de demanda. Desta forma, quando projetávamos um lançamento, o artigo era cancelado pelo fornecedor. Mas lógico, para cada problema há uma solução. Sendo assim, sempre obtivemos estratégias de lançamento bem fundamentadas e nossa parceria com fornecedores nos deu apoio para criar novos materiais em conjunto. se nos aliamos aos nossos parceiros, teremos o desfio de evoluir em conjunto.

CCM: Você acha que o consumo consciente vai tomar conta da moda no Brasil?

MOVIN®: Como dissemos, o tema sustentabilidade evoluiu muito ao longo dos últimos anos, mas reconhecemos que ainda falta muito para que a sociedade como um todo tenha uma discussão plena sobre esse assunto. A moda ainda é muita associada apenas à uma ideia de status e a grande mídia muitas vezes funciona com esse foco, numa pegada aspiracional, de aparências. Um produto que possui atributos que não são visíveis num primeiro olhar dá mais trabalho para desenvolver uma abordagem mais profunda, que encare a moda como essa ferramenta de transformação ética, social e ambiental. Evoluímos muito nessa discussão e na propagação destes valores, muito inclusive por conta da própria grande mídia, mas é certo que podemos evoluir muito mais, articular melhor essa pauta. E sim, na minha visão como empresa e como indivíduo, a ética onde se permeia a sustentabilidade, não é moda, mas um modelo de negócio e a evolução do consumo e da sociedade. É uma 4a revolução industrial no sentido capitalista. Então sim, acredito que o consumo consciente tomará não só o Brasil, como o mundo por inteiro. É a evolução da humanidade. Ficou curioso pra conhecer a coleção da parceria da CCM com a Movin? Vem pro site!

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